A brasileira Condor lança na LAAD Security 2012, a primeira arma elétrica incapacitante produzida no País, a Spark, que em maio começa a ser entregue a polícias e guardas municipais do país. No momento em que se debate o uso de pistola de choque pelas forças de segurança, a empresa coloca no mercado uma tecnologia cujo diferencial está, justamente, nos dispositivos de segurança de que dispõe e que não existem, por exemplo, na similar americana presente no Brasil.
Homologada pelo Exército no fim de 2011, a arma brasileira Spark corta automaticamente a corrente após 5 segundos do momento do disparo, o que dificulta a ocorrência de choques prolongados de forma involuntária (a memória do dispositivo armazena os últimos 1.000 disparos, para que possa haver auditoria sobre seu uso). Além disso, libera 40% menos energia transferida durante o choque, suficiente para incapacitar temporariamente um indivíduo e com muito mais segurança, reduzindo ao máximo o risco de acidentes como os ocorridos com dois brasileiros, um na Austrália e outro em Santa Catarina.
Mas os itens de segurança não se restringem à limitação do tempo da descarga elétrica e à menor intensidade de amperagem. Anova arma brasileira possui também dispositivo de dupla ação, que evita acionamento acidental, e cartucho com trava de proteção. A Spark dispara dois dardos - com carga elétrica de 50 mil volts/2,8 miliamperes - capazes de neutralizar sem causar lesão permanente ou morte -, tem alcance de 6, 8 e 10 metros, mira a laser, memória digital e porta USB para captura de dados armazenados na arma sobre seu funcionamento.
O dispositivo elétrico nacional foi concebido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca(Cefet). Ambos os órgãos reconheceram no projeto da Condor iniciativa relevante e que acabaria com a dependência do Brasil quanto à aquisição desse tipo de equipamento no exterior – a exportação encarece o produto.
Não letais contra o crack
O governo federal estuda a possibilidade de adotar tecnologias não letais para uso em proximidade na implantação do programa de combate ao crack em todo o Brasil, pois invariavelmente as equipes que abordam os dependentes nas ruas se deparam com reações agressivas por parte dos usuários da dogra. E a arma elétrica Spark é um dispositivo não letal que se aplica, exatamente, a esse tipo de necessidade.
Outras alternativas não letais para uso em proximidade são o novo projetil de borracha Precision Short Range (alcance de 3 a 25 metros), spray de pimenta (espuma e gel), e o projetil Soft Punch (usado pelas Forças de Paz da ONU).
A Spark possui vasta aplicabilidade no controle da lei e da ordem. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, as tecnologias não letais vêm tendo destacado papel na implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas favelas da cidade e no restabelecimento da ordem pública.
Spark em detalhes:
* Alcance de 6, 8 e 10 metros
* Carga elétrica de 50 mil volts/2,8 miliamperes
* Baterias recarregáveis
* Ambidestra
* Exclusiva chave de neutralização
* Tecla de ejeção do cartucho
* Memória digital interna com data e horário dos últimos 1.000 disparos
* Número de série específicos na pistola e cartuchos
* Mira a laser
* Porta USB para captura de dados armazenados na arma
* Carga elétrica de 50 mil volts/2,8 miliamperes
* Baterias recarregáveis
* Ambidestra
* Exclusiva chave de neutralização
* Tecla de ejeção do cartucho
* Memória digital interna com data e horário dos últimos 1.000 disparos
* Número de série específicos na pistola e cartuchos
* Mira a laser
* Porta USB para captura de dados armazenados na arma
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