Segundo o delegado João Alencar, a ação da Guarda de VG que resultou na morte do jovem de Jeferson Augusto da Silva não está esclarecida
Os quatro guardas estavam na viatura que saiu em perseguição ao Fiat Uno dirigido pelo jovem depois que ele teria furado um bloqueio policial.
O delegado João Alencar, responsável pelas investigações, informou que solicitou também a reconstituição do crime, uma vez que, no seu entendimento, não ficou bem claro o que aconteceu naquela madrugada. “A reconstituição será necessária para poder confirmar a dinâmica dos fatos”, afirmou.
Segundo o delegado, existem contradições entre os depoimentos dos guardas e a ocorrência que entregaram na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Além disso, não existe referência sobre eles estarem auxiliando policiais militares para deter o jovem que teria furado um bloqueio próximo à ponte Maria Eliza Bocaiúva, no bairro Ponte Nova.
O delegado solicitou as gravações do Ciosp para saber se houve o pedido de auxílio dos policiais que atenderam a uma ocorrência próximo da casa noturna Anauê, onde o agente de saúde Diego Felipe da Silva de Oliveira, de 21, ficou ferido nas nádegas. Informações iniciais davam conta de que Diego foi atingido por uma bala perdida que teria partido de um confronto entre ocupantes de um automóvel e policiais militares.
“Somente com a gravação será possível saber se existe alguma conexão entre os dois casos”, afirmou.
A respeito do revólver calibre 32, o delegado confirmou que foi encontrado no carro de Jeferson. A arma estava com cinco munições intactas, confirmando que não houve confronto.
Conforme as investigações, o jovem teria fugido de uma barreira da PM e seguido em direção à Avenida da Feb e os guardas municipais foram solicitados por policiais militares para ajudar a fazer a abordagem do motorista. Na perseguição, Jeferson só parou no Jardim Glória II, em Várzea Grande, onde ocorreram os disparos, sendo que dois deles atingiram o carro. (AR)
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